A gestão correta e
estratégica dos custos de uma empresa é um ponto fundamental para o sucesso do
negócio. Nesta série, iremos tratar a respeito de alguns conceitos básicos
nesta área de atuação e como tornar a gestão de custos uma ferramenta de
decisão estratégica, que irá lhe ajudar no crescimento lucrativo de sua
empresa.
Para começarmos os,
vamos definir alguns conceitos importantes, extraídos de livros de autores
consagrados.
Um primeiro passo é
entendermos o que realmente é um custo para sua empresa. Segundo Eliseu
Martins (Contabilidade de custos 9ª edição), custo é:
“gasto relativo a bem
ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.”
Todo valor que você investe na sua produção e está
diretamente ligada ao seu produto ou serviço, deve ser considerado como um
custo (matéria-prima, mão –de-obra direta, horas de consultoria etc). Todos
estes valores agregados irão compor o custo final do seu produto ou serviço.
Porém, como ferramenta de gestão, não basta saber o custo
total do seu produto. É importante nos utilizarmos de metodologias para
podermos separar estes custos de diversas formas, a fim de podermos
gerenciá-los com maior eficácia.
Uma subdivisão muito comum que tange o mundo de custos é a quebra
entre custos diretos e indiretos.
Conceito
Novamente segundo
Eliseu Martins (Contabilidade de Custos, 9ª edição):
“A classificação de Custos entre Diretos e Indiretos é com
relação ao produto feito ou serviço prestado, e não à produção no sentido geral
ou aos departamentos dentro da empresa.”
Ou seja, para definirmos se o custo é direto ou indireto,
temos que olhar para o nosso produto ou serviço e ver em qual situação aquele
determinado custo se encontra. Custos diretamente ligados a um produto, ou
seja, que fazem parte da composição daquele produto, são chamados de custos diretos.
Ao contrário, custos que estão ligados a produção de um determinado produto,
mas não fazem parte diretamente da composição daquele produto, são chamados de
custos indiretos.
Alguns exemplos de um e de outro são apresentados a seguir:
Custos Diretos de Produção
• Mão-de-Obra
Direta
• Matéria-Prima
e embalagens
Custos Indiretos de Produção
• Energia
Elétrica
• Depreciação
de Equipamentos
• Supervisão
de Fábrica
• Aluguel
do Prédio
Perceba que todos estes valores farão parte do custo final
do produto, porém, alguns estão diretamente ligados a composição e/ou fabricação
deste produto e outros, como o caso do supervisor da fábrica, estão ligados ao
processo, mas o custo operacional deste profissional também irá compor o custo
final do produto como um todo.
Além da quebra dos custos entre Diretos e Indiretos, também
é possível visualizá-los como Fixos ou Variáveis.
Conceito:
Mais uma vez utilizando o livro de Eliseu Martins
(Contabilidade de Custos, 9ª Edição) temos a seguinte definição:
“Relação entre o custo total e o volume de atividades em uma
unidade de tempo.”
De forma simplificada, temos:
Custos Fixos: Não é alterado por conta do volume
produzido naquele determinado período.
Custos Variáveis: É alterado pela relação tempo x
volume produzido.
Exemplos de custos fixos e variáveis podem ser os seguintes:
Custos Fixos
• Aluguel
do Prédio e equipamentos
• Mão-de-Obra
Direta
• Taxas
Municipais e Federais
Custos Variáveis
• Energia
Elétrica Utilizada na Produção
• Matéria-Prima
• Impostos
sobre Vendas
Até aqui definimos de maneira resumida alguns conceitos
básicos do mundo de custos e suas subdivisões. Nos próximos textos falaremos um
pouco mais sobre metodologias de custeio de produtos e serviços, cálculo de
custo médio e como gerenciar tudo isso.
Até lá.....
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